A Iguatemi (IGTI11), reconhecida administradora de shoppings centers, fez uma revelação significativa para seus acionistas na noite da última terça-feira (18). A empresa anunciou que distribuirá R$ 50 milhões em dividendos no mês de março de 2025, além de compartilhar os resultados financeiros do quarto trimestre de 2024 (4T24).
Os acionistas da Iguatemi poderão aguardar um pagamento de R$ 0,16 por unit (IGTI11), R$ 0,02 por ação ordinária (IGTI3) e R$ 0,07 por ação preferencial (IGTI4). O pagamento está programado para o dia 6 de março de 2025, e os interessados devem observar a data-com, que será em 21 de fevereiro (sexta-feira).
Isso significa que, a partir de 24 de fevereiro (segunda-feira), as ações da Iguatemi que estão sendo negociadas na B3 não terão mais direito aos dividendos, conforme determinado pela Assembleia Geral Ordinária marcada para 17 de abril de 2025.
No que diz respeito ao desempenho financeiro, a Iguatemi registrou um lucro líquido ajustado de R$ 164,1 milhões no 4T24, o que representa um crescimento de 21,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior, atingindo o guidance projetado para este intervalo. Para 2025, a companhia espera um aumento em sua receita líquida entre 7% e 11%, com planos de investimento que variam de R$ 330 milhões a R$ 400 milhões.
A receita líquida ajustada para o 4T24 totalizou R$ 375,2 milhões, apresentando um incremento de 13,5% em relação ao ano anterior. As vendas totais da Iguatemi durante o trimestre somaram R$ 7 bilhões, um crescimento expressivo de 19,2% na comparação anual. Esse aumento nas vendas foi impulsionado pelo período de alta do varejo, incluindo eventos de venda significativos como Black Friday e Natal. A taxa de ocupação das lojas nos shoppings da empresa manteve-se alta, alcançando 97,7% no 4T24.
Além disso, as vendas por metro quadrado cresceram 14,8%, superando em 3,7 pontos percentuais a média da carteira, resultado das estratégias de qualificação do portfólio, que incluíram a aquisição do Shopping RioSul e a venda do Shopping Iguatemi São Carlos. Ao final de 2024, a dívida total da companhia ficou em R$ 3,43 bilhões, com a gestão de ativos ajudando a reduzir o custo médio da dívida para 105% do CDI. Os investimentos realizados somaram R$ 235,3 milhões durante o ano.