Recentemente, o Goldman Sachs anunciou que aumentou sua participação na Brava Energia (BRAV3) para 6,54%. Essa ampliação foi realizada através de duas estratégias: primeiro, 4,92% do capital social da empresa foram obtidos por meio de derivativos com liquidação financeira; segundo, 1,62% foram adquiridos via instrumentos de liquidação física.
Conforme indicado no formulário de referência da Brava Energia, o Goldman Sachs não tinha uma participação significativa anteriormente. Após o novo investimento, o conglomerado financeiro agora possui 22.845.939 ações ordinárias, divididas em 4,92% adquiridos na última operação e 7.541.600 ações (1,62%) que já possuía antes. É importante ressaltar que essa nova participação não resulta em alterações no controle acionário ou na estrutura gerencial da empresa.
No último pregão, encerrado na sexta-feira (21), as ações da Brava Energia apresentaram uma queda de 1,59%, com o valor de negociação fixado em R$ 19,47.
Adicionalmente, a Brava Energia confirmou a assinatura de um contrato com a Trafigura para vender 6 milhões de barris de óleo. Este óleo será extraído do consórcio de Atlanta, onde a Brava exerce um papel predominante, detendo uma participação de 80%. O contrato, firmado no dia 11 de fevereiro, inclui cláusulas que buscam maximizar os resultados financeiros da empresa. Entre os benefícios propostos, destacam-se o compartilhamento de lucros através da combinação de cargas, acesso a mercados específicos relacionados ao tipo de óleo extraído de Atlanta, e uma linha de financiamento competitiva.
Até o momento, a Brava não divulgou o valor específico do contrato de venda, mas informou que o preço será determinado em função dos preços de referência para bunker de baixo enxofre, um combustível marítimo com menor teor de enxofre, no mercado internacional.