O Goldman Sachs elevou sua projeção para o preço das ações da Hapvida (HAPV3) após a divulgação dos resultados no primeiro trimestre de 2025. O novo preço-alvo, estabelecido em R$ 4,20, sugere um crescimento potencial próximo a 48,4% em relação ao fechamento das ações na última segunda-feira (26), quando o preço-alvo anterior era de R$ 3,80.
Apesar das incertezas no cenário de crescimento a médio prazo, a instituição manteve sua recomendação de compra para as ações da operadora de saúde, ressaltando que o valuation atual ainda representa uma oportunidade atrativa de investimento.
O Goldman Sachs também prevê que, nos próximos trimestres, as contingências totais da Hapvida alcançariam 1,9% da receita líquida, uma diminuição em comparação aos 3,3% registrados no quarto trimestre de 2024 em uma base recorrente. A expectativa é de um lucro líquido da empresa de R$ 1,407 milhão em 2025.
A instituição financeira estima um MRL de caixa de 68,2%, refletindo uma melhora de 1 ponto percentual em relação ao ano anterior. Por outro lado, espera que as adições líquidas de beneficiários sejam ligeiramente negativas em 2025, devido ao resultado insatisfatório do primeiro trimestre e à forte concorrência no setor.
No que diz respeito ao desempenho do primeiro trimestre de 2025, a Hapvida reportou um lucro líquido ajustado de R$ 416,4 milhões, o que representa uma queda de 15,8% em relação ao ano anterior. Quando considerado o lucro sem ajustes, este foi de R$ 54,3 milhões, demonstrando uma redução de 34,9%. O Ebitda ajustado alcançou R$ 1,003 bilhão, com um pequeno crescimento de 0,5% se comparado ao ano anterior. A margem Ebitda ajustada foi de 13,4%, apresentando uma diminuição de 0,9 ponto percentual.
Entre janeiro e março, a receita líquida da empresa totalizou R$ 7,499 bilhões, um aumento de 7,3% em relação a 2024. Entretanto, a empresa também enfrentou uma despesa financeira líquida de R$ 311,4 milhões, que é 21,6% superior em relação ao ano passado. A dívida líquida da Hapvida foi reduzida para R$ 4,164 bilhões ao final de março, apresentando uma queda de 5,7% em comparação com março de 2024, resultando em uma alavancagem de 0,98 vez, em comparação a 1,18 vez no ano anterior.
Fonte:https://investidor10.com.br/noticias/acao-listada-na-b3-pode-saltar-quase-50-diz-goldman-sachs-113172/