A Iguatemi (IGTI11) reportou seu resultado financeiro do primeiro trimestre de 2025, destacando um lucro líquido ajustado de R$ 113,9 milhões, representando um incremento de 5,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida ajustada subiu 8,5%, atingindo R$ 330 milhões.
O Ebitda ajustado da empresa alcançou R$ 244,3 milhões, também com um crescimento de 8,5%, resultando em uma sólida margem de 74%. Entretanto, o FFO (Funds From Operations) ajustado apresentou uma redução de 9,9%, totalizando R$ 138,5 milhões.
As vendas agregadas dos shoppings da Iguatemi mostraram um resultado expressivo, totalizando R$ 5 bilhões, representando um aumento de 17% em relação ao mesmo período do ano passado. Os índices SSS (Same Store Sales) e SAS (Sales per Available Square Meter) avançaram 6,3% e 7,6%, respectivamente, evidenciando um desempenho robusto nas vendas. O custo de ocupação caiu para 11,8%, o nível mais baixo desde 2015, enquanto a inadimplência líquida se manteve em 1,4%.
No encerramento do período, a dívida líquida da Iguatemi totalizava R$ 1,84 bilhão, apresentando uma diminuição de 2,4% em relação ao trimestre anterior. A alavancagem da empresa melhorou, com a razão entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado caindo para 1,76x, um patamar que está alinhado à meta de manter-se abaixo de 2x.
Segundo a análise da Empiricus, os resultados apresentados no 1T25 estão fora do padrão habitual da empresa devido a efeitos não recorrentes nas operações e uma deterioração no resultado financeiro. No entanto, o analista Caio Araújo acredita que a qualificação do portfólio já está começando a trazer resultados positivos e que, para o restante do ano, se espera uma melhora nas operações, impulsionada pela atualização inflacionária dos contratos e pela alta taxa de ocupação.
Em contrapartida, a XP Investimentos apontou que os resultados ficaram aquém das expectativas. O lucro líquido observou um crescimento de 5% ano a ano, alcançando R$ 114 milhões, 22% superior às previsões, impulsionado por uma redução significativa na depreciação, que caiu 46% em relação ao ano anterior. Contudo, o FFO ficou 9% abaixo das estimativas da XP, totalizando R$ 139 milhões, impactado por um aumento nas despesas financeiras de 23%, decorrente do crescimento da dívida e do aumento nas taxas de juros.
Fonte:https://investidor10.com.br/noticias/iguatemi-igti11-tem-lucro-de-r-113-9-mi-no-1t25-alta-de-5-1-112571/