Recentemente, um importante fundo imobiliário, o EDFO11, comunicou ao mercado que recebeu a notificação de rescisão antecipada de um contrato de locação significativo em seu portfólio. Esse evento acontece em um momento de transição na gestão do fundo, o que pode influenciar diretamente os rendimentos dos cotistas. O contrato rescindido estava associado a uma sala comercial situada no 13º andar do Edifício Ourinvest, um dos marcos da Avenida Paulista, em São Paulo.
A unidade, que incluía seis vagas de estacionamento, era ocupada pela Supplier Administradora de Cartões de Crédito e tinha um contrato que se estendia até dezembro de 2025. De acordo com as informações divulgadas, o aluguel mensal para o espaço era de R$ 39.222,64, o que equivalia a aproximadamente R$ 0,17 por cota em março deste ano. A locatária continuará no local por mais 60 dias, até 23 de junho de 2025, e deverá pagar uma multa proporcional pela rescisão antecipada do contrato. Entretanto, o fundo ressalta que, se a propriedade não for rapidamente ocupada por um novo inquilino, o aumento na vacância pode pressionar os rendimentos futuros.
Com a nova administração, a Tellus assumiu a gestão do EDFO11 em março de 2025 e já implementou uma série de ações direcionadas à reestruturação do fundo e à preservação do fluxo de caixa. Essas ações incluem:
– Revisão completa das finanças do fundo, com o objetivo de cortar despesas desnecessárias.
– Avaliação operacional do Edifício Ourinvest, focando nos custos condominiais que, no momento, estão acima da média da região.
– Proposta de redução entre 25% e 30% na cota condominial, buscando tornar o imóvel mais atrativo e competitivo para futuros locatários.
Essas iniciativas são essenciais para minimizar os impactos da vacância e assegurar a continuidade dos rendimentos, um aspecto que atrai a atenção dos investidores de fundos imobiliários.
Fonte:https://investidor10.com.br/noticias/inquilino-deixa-sala-na-paulista-e-fii-pode-sofrer-pressao-nos-rendimentos-112469/